O processo de aprendizado na escrita é contínuo.
Somos eternos aprendizes.
Muitos escritores amadores ou iniciantes (e sim, há diferenças), ainda estão descobrindo seu estilo e, por isso, enfrentam dificuldades na construção de narrativas, no desenvolvimento de personagens ou até mesmo na organização do próprio processo criativo. Como não têm pressão do mercado ou de editores, costumam trabalhar no próprio ritmo.
Isso não significa que um escritor amador não possa ter talento nato.
No entanto, a falta de experiência prática pode resultar em erros bem comuns. Como, por exemplo, descrições excessivas, falta de coesão no enredo ou até personagens pouco desenvolvidos e perdidos. O torna a leitura difícil, travada ou desinteressante. No geral, “amadora”.
Erros que o autor que leva a escrita como profissão e com a mentalidade de desenvolvimento constante, mesmo que não tenha anos de experiência, tem menos chances de cometer. Esse autor, pela disponibilização de tempo para estudo, procura aprender como estruturar histórias, revisar textos criativos, adaptar seu estilo de escrita conforme o público, etc.
Além disso, ele entende a importância de investir na própria educação, participando de cursos, workshops, conferências literárias e clubes de assinatura (eu faço a minha propaganda) para facilitar o acesso as informações que o farão dar um passo efetivo na cadeira.
Resiliência e Constância!
Toda crítica é um aprendizado.
Escritores com uma postura profissional encaram críticas e rejeições como parte do processo criativo e de publicação, e não somente como um risco ou desconforto da profissão. Eles aprendem com cada feedback recebido sem levar para o lado pessoal.
A experiência sozinha não melhora a qualidade técnica do texto.
Mas fortalece o autor.
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